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"A voz de Mariana (...) é uma das mais valiosas e maravilhosas em todos os tempos – hoje como no passado."
Rainer Maria Rilke
Conhecidas desde o século XVII, as Cartas portuguesas são um dos exemplos mais ardentes de amor desesperado da literatura internacional. Escritas pela freira Mariana Alcoforado, estas cartas tornaram-se célebres através dos tempos, tendo sido objeto de apaixonante polêmica e de comentários de autores como Stendhal, Rousseau, Rilke etc. O destinatário destas cartas teria sido o oficial francês em serviço em Portugal, Sr. Cavalheiro De Chamilly, segundo Saint-Simon homem de posses e estabelecido em Paris com mulher e filhos. Muito mais que um documento de uma época de romantismo exacerbado, estas cartas passaram à posteridade como uma obra-prima da literatura universal. A solidão a ansiedade e a entrega sem exigências, total e absoluta, justificam e consagram o amor de Mariana como um símbolo do amor total.
SOBRE O AUTOR
A história destas cartas começa quando o texto é publicado pela primeira vez em 1669, em Paris, numa edição francesa de autor anônimo, na suposição (pelo próprio subtítulo) de que seria uma tradução. Golpe de marketing (o editor teria sonegado o nome do autor, atribuindo as cartas a uma religiosa portuguesa – uma manobra sensacionalista) ou não, a dúvida fez com que dezenas de estudiosos e curiosos se lançassem ao encalço da solução do enigma. Para se ter uma idéia da longa celebridade destas cartas, grandes autores delas se ocuparam, como Stendhal, Sainte-Beuve, Rainer Marie Rilke, La Bruyère, Jean-Jacques Rousseau, entre muitos outros.