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Ratos e homens, publicado originalmente em 1937, é um dos mais belos textos de John Steinbeck (1902-1968) – um dos maiores romancistas do século XX – e até hoje um dos livros mais lidos do autor.
George e Lennie são dois amigos bem diferentes entre si. George é baixo e franzino, porém astuto, e Lennie é grandalhão, uma verdadeira fortaleza humana, mas com a inteligência de uma criança. Só o que os une é a amizade e a posição de marginalizados pelo sistema, o fato de serem homens sem nada na vida, sequer família, que trabalham fazendo bicos em fazendas da Califórnia durante a recessão econômica americana da década de 30. Ganham pouco mais do que comida e moradia. No caminho, encontram outros sujeitos pobres e explorados, mas também situações que colocam em risco a sua miserável e humilde existência.
Em Ratos e homens, Steinbeck levou à maestria sua capacidade de compor personagens tão cativantes quanto realistas e de, ao contar uma história específica, falar de sentimentos comuns a todos seres humanos, como a solidão e a ânsia por uma vida digna.
SOBRE O AUTOR
Nasceu em Salinas, no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, em 1902. De uma família de classe baixa, embora não pobre, Steinbeck presenciava a vida dos trabalhadores da cidade de Salinas e do fértil Vale de Salinas, centros agrícolas a cerca de 20 quilômetros do oceano Pacífico (tanto o vale quanto a costa marítima californiana seriam pano de fundo de grande parte da sua ficção).